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Estação de Tratamento de Esgoto – ETE: o que é e como funciona

O Sistema de Tratamento de Efluentes é composto por vários processos físico químicos a fim de degradar cargas químicas e orgânicas com o objetivo de remoção dos poluentes encontrados em um efluente garantido padrões legais aceitáveis de lançamento em determinado receptor. Em alguns casos ainda podendo possuir outras etapas adicionais como uma desinfecção final a fim de estabelecer a possibilidade de algum reuso.

Tais estações possuem como objetivo remover do meio líquido de uso de água em processos produtivos diversos ou tratamento de esgotos, as impurezas permitindo que o efluente tratado atenda à legislação com relação aos parâmetros legais para ser lançado no ambiente de maneira que não venha interferir na qualidade dos corpos hídricos.

Tipos de Efluentes

  • Efluentes domésticos: Os efluentes mais comuns são os efluentes domésticos. Conhecidos também como esgoto produzidos em residências, edifícios e indústrias, composto de 99% de água, e o restante de sólidos orgânicos e inorgânicos e de micro-organismos.
  • Efluentes industriais.

Como funcionam as Estações de Tratamento de Efluente?

O Funcionamento das ETEs geralmente são realizadas em etapas relacionadas em função da complexidade que o efluente exige para sua tratabilidade. As etapas também dependem do método de sistema adotado, característica físico químicas do efluente a ser tratados, níveis de parâmetros que se deseja atingir e dos processos envolvidos dentro da estação.

Tipos de Tratamento de Efluente

Para retornarem aos recursos hídricos os efluentes precisam ser tratados. O tipo de tratamento deverá ser adotado de acordo com a carga poluidora e a presença de substâncias. Através de análises laboratoriais do efluente, é analisado os parâmetros específicos descritos em normas, as quais estabelecem a carga orgânica e química nocivas ao meio ambiente, as quais necessitam de tratamento adequado até o descarte do efluente tratado.

Os processos envolvidos no tratamento de um efluente podem ser separados de três ou mais etapas. Conhecidos geralmente como: pré-tratamento, tratamento primário, tratamento secundário e tratamento terciário.

Pré-tratamento

O pré tratamento retira dos efluentes os materiais sólidos. Em geral, são utilizados a desarenação e o gradeamento.

Tratamento Primário

O tratamento primário já envolve em espaço de tanques ou reatores os quais por adição de reagentes químicos interagem por mio de processos físico-químicos no efluente removendo os sólidos em suspensão e materiais orgânica presentes, processo conhecido como floculação. Na sequência ocorre a decantação primaria para a formação do lodo do efluente.

Tratamento Secundário

No tratamento secundário ocorrem os processos bioquímicos que podem ser anaeróbicos ou aeróbicos. Responsáveis por remover a matéria orgânica ainda presente no efluente, seguido de uma decantação secundária para clarificação do efluente e separação do lodo. O lodo originado nos processos das estações também deve passar por um tratamento de secagem, adensamento e descarte adequado ou reaproveitamento quando possível após passarem por processos específicos.

Tratamento Terciário

O tratamento terciário se resume em um polimento nos tratamentos anteriores, dependendo do descarte e uso do efluente tratado. Geralmente utilizado para a remoção de substâncias especificas presentes ainda na água tratada. Como metais pesados, microrganismos patógenos, nitrogênio, fósforo. Atualmente existem várias técnicas para a realização do tratamento terciário.

Estágios e equipamentos utilizados

As Estações de Tratamento de Efluentes podem ser compostas pelos seguintes estágios e equipamentos:

·        Sistemas de medidores de vazão, gradeamento e desarenação;

·        Reator anaeróbio e decantador primário;

·        Compartimento anaeróbio para o controle do fósforo;

·        Reator anóxico para a desnitrificação;

·        Reator aeróbio, com soprador de ar e difusores de bolhas;

·        decantador secundário (Iodos ativados);

·        Tanque de armazenamento de Lodo, e sistema de prensa ou secagem;

·        Tanque de contato para a desinfecção final, etc.

Atualmente com as tecnologias disponíveis e equipamentos disponíveis no mercado, pode-se projetar ETEs compactas otimizando espaços físicos, volumes dos tanques e reatores, energia, diminuindo a operação e com uma eficiência aceitável dos parâmetros exigidos.

A Ambient oferece aos seus clientes o serviço especializado de projetos, execuções e monitoramento de ETE. Realizamos vistorias periódicas para a Responsabilidade Técnica, verificação do correto funcionamento da estação, a partir de desenvolvimento de um check list para cada ETE, observando o projeto do sistema, onde são registradas as visitas e a conformidade de cada componente do sistema.

Além disso, a Ambient avalia a performance da estação por meio das análises do efluente final, possibilitando a realização de ajustes técnicos com objetivo de garantir o melhor funcionamento do sistema e o atendimento da legislação. Entre em contato e saiba mais!

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